O número de lojas online cresceu 37,59% entre 2018 e 2019, de acordo com a 5ª edição da pesquisa Perfil do E-commerce Brasileiro.
No Brasil existem, portanto, 930 mil sites dedicados ao comércio eletrônico, que, em sua maioria (59,76%), adotam plataformas fechadas, em geral, gratuitas.
Cerca de 8% dessas lojas faturam mais de R$ 100 milhões por ano, com mais de 500 mil visitas mensais.
A pesquisa, feita por meio de parceria entre BigData Corp e PayPal Brasil, identificou que as lojas online estão mais confiantes em vender produtos mais caros.
Quase 26% dos itens expostos em vitrines virtuais correspondem a produtos que custam mais de R$ 100.
A categoria de produtos que custam entre R$ 100 e R$ 500 tem participação de 11,3%, cinco pontos percentuais a mais do que na pesquisa anterior.
Sites pequenos, com até 10 mil visitas mensais, têm a maior participação no número de lojas online, de 88,77%. No ano passado, esse percentual era de 82,48%.
Os sites médios, que recebem de 10.001 a 500 mil visitas mensais, já tiveram queda de participação, de 9,99%, no ano passado, para 2,58%, neste ano.
O tempo médio de vida de um e-commerce quintuplicou desde 2015, de acordo com a pesquisa.
Hoje, o comércio eletrônico permanece ativo durante um ano e quatro meses, em média. Em 2015, as lojas virtuais ficavam ativas por três meses, em média.
A pesquisa constatou também que apesar do avanço, o e-commerce brasileiro precisa melhorar o atendimento ao cliente.
Uma em cada quatro lojas online já sofreu ao menos um processo judicial movido por um comprador.
Para Thoran Rodrigues, CEO e fundador da BigData Corp, “o e-commerce está sendo uma opção para quem quer empreender no país”.
“E o PayPal oferece soluções para cada tipo de negócio a fim de contribuir para o desenvolvimento do mercado de e-commerce”, diz Thiago Chueiri, diretor do PayPal Brasil.