A economia brasileira continua com pouco gás e mais de 13 milhões de desempregados.

Mas, como acontece todos os anos, chegou a hora do respiro.

Até dezembro de 2019, o pagamento do 13º salário deve injetar mais de R$ 214 bilhões na economia brasileira.

Este valor representa aproximadamente 3% do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil.

E será pago aos trabalhadores do mercado formal, incluindos os empregados domésticos; aos beneficiários da Previdência Social e aos aposentados e beneficiários de pensão da União e dos Estados e municípios.

Cerca de 81 milhões de brasileiros serão beneficiados com rendimento adicional, em média, de R$ 2.451, de acordo com estimativas do DIEESE (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos).

A disputa por esse dinheiro novo que entra na economia já começou.

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Para o cálculo do Dieese, foram reunidos dados da Relação Anual de Informações Sociais (Rais)

e do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), ambos do Ministério do

Trabalho (hoje, parcialmente incorporado ao Ministério da Economia).

Também foram consideradas informações da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), da Previdência Social e da Secretaria do Tesouro Nacional (STN).

Para o cálculo do impacto do pagamento do 13º salário, o DIEESE não leva em conta

trabalhadores autônomos, assalariados sem carteira ou trabalhadores com outras formas de

inserção no mercado de trabalho que, eventualmente, recebem algum tipo de abono de fim de

ano, uma vez que esses dados são de difícil mensuração.

Dos cerca de 80,8 milhões de brasileiros que devem ser beneficiados pelo pagamento

do 13º salário, 49 milhões, ou 61% do total, são trabalhadores no mercado formal.

Os aposentados ou pensionistas da Previdência Social (INSS) representam 30,5 milhões, ou 37,7% do total.

Além desses, aproximadamente 1,1 milhão de pessoas (ou 1,4% do total) são aposentados e beneficiários de pensão da União (Regime Próprio).

Há ainda um grupo constituído por aposentados e pensionistas dos Estados e

municípios (Regimes Próprios) que vai receber o 13º e que não pode ser quantificado.

Do montante a ser pago como 13º, cerca de R$ 147 bilhões, ou 68% do total, irão para

os empregados formalizados, incluindo os trabalhadores domésticos.

Outros 32% dos R$ 215 bilhões, em torno de R$ 67,7 bilhões, serão pagos aos aposentados e pensionistas.

Considerando apenas os beneficiários do INSS, são 30,5 milhões de pessoas que receberão o valor de R$ 40,4 bilhões.

Aos aposentados e pensionistas da União caberá o equivalente a R$ 10,5 bilhões

(4,9%); aos aposentados e pensionistas dos Estados, R$ 13 bilhões (6,1%); e R$ 3,6 bilhões aos

aposentados e pensionistas dos regimes próprios dos municípios.

 

Escrito por Fátima Fernandes

Jornalista especializada em economia, negócios e varejo

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