Tudo o que o varejista não quer para o seu negócio virou mantra neste período de pandemia do novo coronavírus: ‘fique em casa’.
Com as lojas fechadas, e por tempo indeterminado, a venda pela internet passou a ser a única opção para tentar obter algum faturamento.
A simplex, startup brasileira que ajuda empresas a aumentar o tráfego e as vendas por e-commerce, tem dicas para os pequenos empresários que estavam fora do mundo digital.
Para a empresa, “o microempreendedor deve levar em conta técnicas disponíveis para ter mais chances de ver seus negócios aparecerem no Google ou em outros buscadores, e sem gastar com anúncios pagos na internet.”
A empresa recomenda dicas de SEO (Search Engine Optimization), um conceito que se refere aos recursos lógicos que são usados para ajudar as ferramentas de busca, como o Google, a encontrar um determinado website entre milhões de outros.
Veja as dicas.
Palavras específicas para vender
“O ponto mais importante de SEO é entender como se dá o comportamento de busca dos usuários.
O Google recomenda em suas comunicações oficiais: “pense nas palavras que um comprador pode pesquisar para encontrar uma parte do seu conteúdo…”.
Isso porque o processo de compra online é muito parecido ao que acontece na loja física.
Uma pessoa não chega para o vendedor e pede “um refrigerador de 375 litros com compartimentos para latas”.
Em geral, pede por “uma geladeira grande, com um congelador separado, de preferência em promoção”.
Vale lembrar, portanto, que as palavras-chave das buscas estejam sintonizadas com o repertório linguístico e aspirações do consumidor.
Termos técnicos que descrevem produtos e serviços podem e devem ser adotados, mas apenas como um reforço às demais opções para captar as buscas baseadas em palavras simples e corriqueiras do vocabulário corrente do consumidor.
O ideal para captar as mais variadas buscas dos consumidores é apresentar um produto ou um serviço de várias formas que os qualifiquem, antecipando todas as possíveis formas de o consumidor procurá-los.
Por exemplo: uma pessoa poderá pesquisar sobre o produto que deseja como “aparelho de barbear”.
Outra, simplesmente por “barbeador”. Procure usar ambas as formas.”
Cauda longa
“Uma pesquisa da Impact,, de 2019, traz um subsídio importante: mais da metade das pesquisas na internet são feitas com quatro palavras ou mais – ou seja, são termos de busca do tipo “long tail”, também conhecidos por termos de cauda longa.
Isso quer dizer que, se você não prestar atenção a este aspecto, jogará fora metade das possibilidades de busca e conversão de vendas.
Para converter em vendas essas buscas tão específicas, é preciso saber a priori o que o consumidor quer e apresentar resultados em seu site que sejam o mais próximo possível do que ele está procurando.
Por exemplo, prefira usar “carrinho de bebê de três rodas”, em vez de, simplesmente, “carrinho de bebê”.
Privilegie “maçaneta dourada para porta de madeira”, ao invés de apenas “maçaneta”.
As chances de outros sites também oferecerem “maçanetas” são muito grandes. Mas a maçaneta específica que o seu cliente busca, é menor.
Assim, o seu site terá mais chances de ser “achado” por ele em sua próxima busca.
Ainda nessa linha de “cauda longa”, um bom preceito de SEO é ter um site com uma árvore de categorias pronta para mencionar não apenas produtos e serviços em si, mas uma grande variedade de atributos da mercadoria como preço, cor, peso, forma, dimensões, voltagem, capacidade, diferenciais etc.”
Acessos orgânicos
“O foco no conteúdo com base na análise do comportamento de busca do seu público-alvo é a melhor opção para um crescimento sustentável das lojas on-line no volume dos acessos chamados de “orgânicos”, isto é, aqueles que não se deram por meio de mídia paga.”