Quase três meses sem faturar devido à quarentena. E, quando reabre as portas, descobre que o cliente continua sumido e que o custo dos insumos subiu até 40%.
Essa situação vivida pelo sapateiro Marcos Badillo, dono de duas lojas no bairro de Perdizes, é a de milhões de pequenos e médios empreendedores espalhados pelo Brasil.
“Os pequenos empresários já viviam uma situação complicada desde a crise de 2016. Eles não possuem reservas. Vendem o almoço para comer o jantar”, afirma Ivanildo Aristides, dono da Gercon, empresa de assessoria contábil com quase 30 anos no mercado.
Antes da pandemia, Ivanildo tinha cerca de 150 clientes ativos. “Vou ficar com uns 80 clientes ativos, se ficar”, diz.