Nem é preciso de pesquisa para constatar que o pequeno comércio foi o que mais sofreu com a pandemia do novo coronavírus. Basta andar pelas ruas e verificar.
Após meses sem faturar e com a clientela com medo de sair de casa, o fôlego financeiro, para quem sobreviveu, ficou restrito à venda online e ao delivery.
Quase dez meses depois de mudanças abruptas no modo de vida das famílias e até na gestão das empresas, é justamente o pequeno comércio que pode sair ganhando.
Especialistas em varejo acreditam que uma boa parte das empresas deve aderir ao home office, mesmo depois do controle da Covid-19.
A lógica é a seguinte. “Se as pessoas ficam mais em casa, elas utilizam o comércio e os serviços do bairro”, afirma Fábio Pina, economista da Fecomercio SP.