A segunda parcela do 13º salário colocou nas mãos dos trabalhadores brasileiros cerca de R$ 94 bilhões neste mês.
A pergunta de comerciantes e prestadores de serviços é uma só: o consumidor vai gastar todo este dinheiro no final de ano?
De acordo com levantamento feito pela CNC (Confederação Nacional do Comércio), a maior parte deste valor, ou 30,3%, vai ser usada para pagamento de dívidas.
Os gastos no comércio ficam com a fatia de 30,2% e em serviços, com 29,4%. Cerca de 10% do montante vão para a poupança ou gastos futuros.
Na mesma pesquisa feita no ano passado, o comércio ficou com a maior participação (30,8%), seguido de serviços (28,8%), dívidas (25%) e poupança (15,4%).
“O consumidor vai usar mais o dinheiro para pagar dívidas simplesmente porque ele está mais endividado neste ano”, afirma Fábio Bentes, economista da CNC.