Com ou sem crise, uma das maiores dificuldades dos pequenos empresários no Brasil sempre foi estabelecer os preços de seus produtos ou serviços.
A prática mais comum é mirar a concorrência e, a partir daí, colocar um valor semelhante ou um pouco maior ou menor do que a média de mercado.
Com custos em alta e vendas em queda, cenário vivido há mais de um ano no país, está mais do que na hora de abolir este costume.
A afirmação é de Lúcia Amélia Gomes, consultora do Sebrae SP. “Quase todos os clientes, com raras exceções, não sabem colocar preços nos seus produtos”, afirma.
Com a pandemia, diz ela, ficou mais evidente a necessidade de os empreendedores não errarem mais neste quesito, essencial para a sobrevivência do negócio.
É obvio, de acordo com a consultora, que qualquer empreendedor precisa sempre ficar de olho no que faz a concorrência.
Mas o olhar para dentro da empresa é tão ou mais importante do que somente mirar o que está ocorrendo mundo afora.