Há cerca de dez anos, um dos grandes dilemas dos lojistas era escolher os shoppings, que surgiam aos montes em todo o país, para fincar as suas marcas.
Abrir loja em rua não era prioridade das redes, até porque o que os clientes mais queriam – conveniência e segurança – eram justamente o que os shoppings ofereciam.
Quem praticamente liderava o processo de expansão das redes, especialmente das médias e grandes, eram as incorporadoras de shoppings centers.
Após um ano e meio da pandemia do novo coronavírus, o país vive um movimento contrário, o de valorização de lojas de rua.
Pesquisa da empresa IEMI realizada em abril revela que 57% dos consumidores preferiam comprar roupas e calçados em lojas de rua e 43%, em shoppings.
O mesmo levantamento feito no ano passado ainda mostrava os shoppings como os preferidos dos brasileiros, com 56% das preferências, e as lojas de rua, com 44%.