Instabilidade política com reflexo na economia é tudo o que o empresário não quer num momento em que a população volta ao seu ritmo normal, após um ano e meio de pandemia.
Taxa de desemprego ao redor de 15%, renda das famílias em queda e inflação e juros em alta já são indicadores suficientes para o sumiço dos consumidores neste final de ano.
Depois das críticas feitas pelo presidente Jair Bolsonaro aos ministros do STF no Dia 7 de Setembro, as reações, os efeitos no mercado de ações, como tudo isso afeta os negócios?
O Núcleo de Desenvolvimento de Expansões Varejistas (NDEV), formado por cerca de 20 executivos de redes e shoppings, fez essa pergunta para os associados. Eis o que eles disseram.
Dos 16 executivos que responderam a enquete, feita por WhatsApp, 13 disseram que, pelo menos até agora, o imbróglio político não deve afetar os planos de expansão das redes.
Eles são executivos de empresas como Riachuelo, Mc Donald´s, Outback, Grupo Soma, Via (Casas Bahia e Ponto Frio), Rei do Mate, Petz, mas não são, necessariamente, os porta-vozes.
Para eles, a economia e o consumo tendem a crescer, essa é a expectativa, por enquanto, mesmo com as turbulências políticas previstas para até as eleições de 2022.