Um dos mercados muito bem explorados nos EUA, os strip malls, começa a ganhar força no Brasil, principalmente após a pandemia do novo coronavírus.
O que são eles? São espaços escolhidos a dedo, especialmente em trechos de ruas de maior movimento, que reúnem um grupo de lojas capazes de atrair a clientela pela conveniência.
Geralmente, as lojas são dispostas uma ao lado da outra, em uma espécie de faixa (strip), com vagas de estacionamento gratuitas e bem na frente.
Com 44 empreendimentos espalhados por São Paulo e interior do Estado, a Best Center, uma das maiores empresas do setor, se prepara para dobrar de tamanho em três anos.
“A procura por strip malls aumentou significativamente com a pandemia, tanto por redes maiores como por lojistas menores”, diz Carlos Montenegro, diretor geral da empresa.
Em alguns dos empreendimentos, diz ele, há até fila de espera. Uma loja de roupas ficou quase dois anos para entrar em um dos strip mall da Best Center em Campinas (SP).
Neste ano, a empresa que é incorporadora e administradora de centros de conveniência, abriu três empreendimentos, em Ribeirão Preto, Cotia e São José do Rio Preto.
Outros serão lançados a partir de 2022. Com um mercado tão aquecido e concorrido, a Best Center prefere não revelar os pontos onde deve instalar os seus novos strip malls.
Com cinco empreendimentos, a ConVem está construindo o seu segundo centro de conveniência em Rio Claro (SP), com capacidade para seis lojas.