Dois anos de pandemia do novo coronavírus, inflação em alta, desarranjo de cadeias produtivas e cliente cada vez mais exigente e interativo.
Neste ano, como se vê, não faltou assunto em um dos maiores eventos do varejo do mundo, a NRF (National Retail Federation), que aconteceu na semana passada em Nova York.
A convite do Diário do Comércio, especialistas em varejo do Brasil e do exterior manifestaram suas impressões e considerações sobre os destaques do evento que participaram.
Apesar de os EUA enfrentarem uma inflação de 7,5% em um ano, Sucharita Kodali, analista da Forrester, diz que 2022 dever ser um bom ano para os varejistas norte-americanos.
“Os preços estão em alta nos Estados Unidos, mas os consumidores não estão viajando tanto como antes e, portanto, estão gastando mais em bens de consumo”, diz.
De 2019 a 2021, o varejo norte-americano (físico e online) cresceu 22%, de acordo com Jason Goldberg, diretor da Publicis.
Os consumidores de menor renda nos EUA, e também no Brasil, estão voltando a frequentar mais as lojas físicas em busca de preço baixo e experiência.
“E as marcas mais populares e próprias dos varejistas estão sendo mais demandas tanto nos EUA como aqui”, diz Gustavo Carrer, head de desenvolvimento de negócios da Inwave.