Em abril, de cada cem produtos que o consumidor buscou nos supermercados, 11 não foram encontrados.

Este número já foi maior em janeiro deste ano (12). Mas, ainda assim, o dado de abril é superior ao da média histórica do setor (8).

O levantamento é da Neogrid, empresa de tecnologia que presta serviços para o varejo, em consulta a cerca de 20 mil supermercados espalhados pelo país.

A escalada da inflação é o principal motivo apontado pela Neogrid ao divulgar o índice de ruptura dos supermercados no mês passado, de 10,8%.

“A inflação mexe com a cadeia de abastecimento. As negociações entre a indústria e o varejo demoram mais, resultando em falta de produtos”, diz Robson Munhoz, diretor da empresa.

A guerra na Ucrânia, que causou a interrupção da produção de vários produtos, como o trigo, diz ele, também provocou a redução na oferta de vários produtos, com impacto nas gôndolas.

O aumento do volume de produtos em promoção e a cautela nas compras por parte dos lojistas são outros dois motivos que explicam a ruptura acima da média histórica.

Desde janeiro do ano passado, o maior índice de ruptura registrado pelo Neogrid foi em maio de 2020, de 12,5%.

Antes disso, o maior índice tinha sido identificado em maio de 2018, durante a greve dos caminhoneiros, quando cerca de 15 produtos, de cada cem estavam em falta.

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Escrito por Fátima Fernandes

Jornalista especializada em economia, negócios e varejo

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