Vanisa Pereira Souza, sócia do Eleninha Armarinhos, em Perdizes, tinha sempre de manter o caixa com trocados para atender a clientela em busca de agulha, linha e serviços de costura.

Afinal, para quem vende linha a R$ 1,80 e cobra R$ 20 para fazer uma barra simples de calça, espera que as clientes paguem em dinheiro, aliás, como de costume.

Até pouco antes da pandemia, o cartão de débito já vinha substituindo parte do pagamento em dinheiro. Hoje, a principal modalidade de recebimento da loja é o cartão de crédito.

Neste mês, o pagamento com cartão de crédito, que já representa cerca de 60% do faturamento da loja, foi 30% maior do que com o de débito, de acordo com Vanisa.

“Somente as pessoas que não possuem cartão pagam hoje com dinheiro. O que as clientes dizem é que o uso do cartão de crédito ajuda com programas de milhagens, prêmios”, diz.

O volume de crédito utilizado pela modalidade de cartão de crédito deu um salto com a pandemia, de acordo com dados do Banco Central (BC).

Em 2019, o montante era de R$ 250 bilhões, em 2020, de R$ 257 bilhões, em 2021, de R$ 316 bilhões e, neste ano, deve chegar a R$ 441 bilhões, de acordo com a MacroSector Consultores.

“O uso do cartão de crédito tem sido fundamental para expandir o crédito para a pessoa física neste ano, que está mais endividada”, afirma Fabio Silveira, sócio da MacroSector.

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Escrito por Fátima Fernandes

Jornalista especializada em economia, negócios e varejo

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