Quase três anos depois de uma pandemia que fechou o comércio durante meses, a sensação que se tem ao andar pelas ruas é que o número de lojas despencou nos último dois anos.

Levantamento da CNC (Confederação Nacional do Comércio), com base nos últimos dados da RAIS (Relação Anual de Informações Sociais), do Ministério do Trabalho, mostra o contrário.

No final de 2021, havia 608.332 lojas no Estado de São Paulo, número 2% maior do que o de 2019 (596.554) e 0,7% maior do que o de 2020 (603.919).

Esses números consideram a CNAE (Classificação Nacional de Atividades Econômicas). Neste caso, as empresas do setor do comércio cadastradas no Ministério do Trabalho.

Como não há distinção entre lojas físicas e online, pode ser que o número de 2021 tenha sido impulsionado pela abertura de lojas virtuais, de acordo com Fábio Bentes, economista da CNC.

Feita essa ressalva, os dados mostram que o comércio de artigos de uso pessoal e doméstico foi o que mais cresceu, com a abertura de 3.293 lojas no Estado de SP, no período.

Em segundo lugar vem o setor de hipermercados e supermercados, com 2.738 lojas, seguido de material de construção (2.458), farmácia e perfumaria (2172) e automotivo (1.645).

Coincidentemente, são esses setores, considerados essenciais, que se destacaram, especialmente no início da pandemia, com as restrições para a circulação de pessoas.

Em situação oposta, os setores que registraram maior fechamento de lojas no Estado de SP foram os de livraria e papelaria (970), que já não vinham bem, e vestuário e calçados (639).

“O consumo essencial sustentou a abertura líquida de lojas físicas e online”, diz Bentes.

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Escrito por Fátima Fernandes

Jornalista especializada em economia, negócios e varejo

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