O comércio do Estado de São Paulo abriu 72,7 mil vagas com carteira assinada no passado, liderado pelo setor supermercadista, com a contratação de 31.355 funcionários.
Os números foram levantados por Fábio Bentes, economista da CNC (Confederação Nacional do Comércio), a partir de dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados).
O segundo setor que mais abriu vagas foi o de material de construção (10.653), seguido do de utilidades domésticas (8.989), vestuário e calçados (8.558) e farmácias e perfumarias (5.967).
De dez principais setores do comércio, somente o de móveis e eletrodomésticos fechou mais vagas do que abriu (-3.415) no ano passado.
O comércio automotivo abriu 5.603 postos de trabalho, o de combustíveis e lubrificantes, 2.260, o de livrarias e papelarias, 1.513, e o de informática e comunicação, 1.222.
Apesar de positivo, o número de vagas abertas pelo comércio paulista no ano passado é praticamente a metade do registrado em 2021 (122.140).
“Após as demissões realizadas na fase mais crítica da pandemia, as recontratações voltaram com a retomada do varejo, provocando um efeito reboque em 2021”, afirma Bentes.