Se as pesquisas e as projeções de empresas que já disputam e ou prospectam o mercado de second hand estiverem certas, o varejo de moda está prestes a passar por uma revolução.

O modelo de negócio baseado em levar novidades diariamente às lojas, o tal fast fashion, deve dar lugar à moda identificada com sustentabilidade, reutilização, isto é, às roupas usadas.

Levantamento da ThredUp, empresa online de moda dos Estados Unidos, mostra que 36 milhões de pessoas adquiriram roupas usadas pela primeira vez em 2020.

Revela ainda que 76% dos consumidores consultados pretendem ter um mix maior de peças de segunda mão no guarda-roupa nos próximos cinco anos.   

Em 2021, o mercado global de roupas usadas, da ordem de US$ 15 bilhões, deve chegar perto de US$ 80 bilhões em 2025, de acordo com a TredUp.

Outras pesquisas mencionam valores próximos a US$ 50 bilhões já neste ano, de tão rápido que tem crescido este mercado, que tenta reduzir o descarte desenfreado de produtos.

Há 14 anos, James Reinhar, fundador da ThredUp, achou que este era um bom negócio ao ver o seu armário lotado de roupas sem uso e não achar empresa interessada em comprar.

Aliás, este foi o ponta pé inicial de muitos empreendedores no Brasil.

Deu certo, pelo menos até agora. A ThredUp, com faturamento anual da ordem de US$ 290 milhões, ganha dinheiro ao cobrar uma comissão por peça vendida em sua plataforma.

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Escrito por Fátima Fernandes

Jornalista especializada em economia, negócios e varejo

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