Com a enxurrada de más notícias envolvendo gigantes do comércio, não é difícil de adivinhar qual é o assunto mais comentado nas rodas de conversas de empresários neste ano.

Se as grandes empresas, como Americanas, Marisa, Tok & Stok, enfrentam toda essa crise financeira, o que será de redes pequenas e médias e de quem tem uma loja só.

O copo está meio cheio ou meio vazio, perguntam, considerando indicadores econômicos, como inflação, taxa de juros, inadimplência, disponibilidade de crédito, emprego e renda?

Economistas ouvidos pelo Diário do Comércio falam em ‘perspectivas não muito favoráveis ao consumo’, principalmente por conta da dobradinha inflação e juros em patamares elevados.

“A economia está estruturalmente lenta, com pouca força de arranque, depois de tanto tempo com juros na estratosfera”, afirma Fábio Silveira, sócio-diretor da MacroSector Consultores.

“Parece que a inflação se cristalizou próxima de 6%, e não acredito que ficará abaixo disso ao final deste ano”, diz Fabio Bentes, economista da CNC (Confederação Nacional do Comércio).

“O país, que cresceu 2,9% em 2022, deve crescer perto de 1% neste ano. O ano deve ser apertado para o varejo”, afirma Ulisses Ruiz de Gamboa, economista da ACSP.

“Setores que dependem de crédito, como concessionárias de carros e lojas de móveis, devem sofrer mais neste ano”, diz Guilherme Dietze, assessor econômico da Fecomercio SP.

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Escrito por Fátima Fernandes

Jornalista especializada em economia, negócios e varejo

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