Quem diria que Americanas, Marisa, Tok & Stok, Amaro, Centauro e outras estariam no início deste ano na lista de varejistas com problemas financeiros que chegam aos bilhões de reais?

Cada uma delas, evidentemente, tem os seus motivos, incluindo até fraudes contábeis. O que chama a atenção é o fato de as dívidas serem expostas quase todas ao mesmo tempo.

A crise financeira chegou a tal ponto que os shoppings já sentem os reflexos. Algumas redes, como Americanas, Tok & Stok e Marisa atrasam os pagamentos de aluguéis.

Quem trabalhou décadas no varejo e ou acompanha este mercado tem explicações que vão desde o fato de o crédito estar mais caro até o fim do apetite de fundos de investimento.

O negócio do varejo depende de capital de giro, o que não quer dizer que a empresa que recorre aos bancos para tocar o dia a dia esteja em situação financeira ruim e ou quebrada.

“O problema, neste momento, é que o crédito está mais restrito e mais caro”, afirma Sandro Benelli, consultor de varejo e membro do conselho de administração do Super Nosso.

Se um supermercado pega R$ 1 milhão de um banco para comprar arroz, com prazo de pagamento de 35 ou 40 dias, e vende tudo em oito dias, diz, vai até ganhar dinheiro.

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Escrito por Fátima Fernandes

Jornalista especializada em economia, negócios e varejo

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