Por Mauro Schweizer Leite, CEO da Chronossomos

O mercado de consumidores maduros, aqueles com 50 anos ou mais, movimenta cerca de R$ 1,8 trilhão por ano, e é o que mais cresce, de acordo com pesquisas.

O aumento da expectativa de vida no Brasil e no mundo e a queda nas taxas de natalidade deveriam, portanto, levar à correção de um erro histórico, o de negligenciar essa importante e exigente massa de consumidores.

Afinal, mais de 64% dos 50+ estão insatisfeitos com o que lhes é oferecido no mercado, de acordo com pesquisas.

As queixas mais relatadas por eles atingem, principalmente, os setores de moda e vestuário, alimentos, serviços e tecnologia.

E, para piorar, com a pandemia, esse público foi ainda mais alijado do mercado.

Poucas foram as empresas que deram atenção aos idosos, buscando oferecer certas facilidades.

A maioria dos bancos do país, por exemplo, sequer se dignou a providenciar o envio de informes de rendimentos pelos correios.

A justificativa é que tais documentos poderiam ser acessados por meios eletrônicos. Ponto a menos para essas instituições!

Uma iniciativa fomentada pela Chronossomos, Hub de Serviços e Atenção aos Senescentes, em conjunto com a ProprietàBBG, consultoria especializada em gestão, criou o Selo Empresa Amiga do Idoso.

O selo permite às pessoas com mais de 50 anos diferenciar fornecedores que zelam legitimamente pelo público prateado daqueles que o despreza.

O selo foi construído considerando três pilares.

 1) Práticas de Mercado, que analisam como a empresa considera e atende ao público 50+

2) Políticas Internas de Gestão de Pessoas, para verificar presença, representatividade e tratamento dedicado aos profissionais seniores

3) Responsabilidade Social, para considerar, com estatísticas, se existe alinhamento com a participação deste público nos resultados.

Nada mais justo do que devolver a esse grupo, em semelhantes proporções, o que se obtém deles.

Com essa ação, a Chronossomos espera contribuir com o despertar dos gestores de empresas para a relevância do tema.

Em tempos de inclusão social, nada como ações de grande impacto, que trarão consciência e benefícios para todos.

Afinal, viver muito e bem é o que praticamente todos buscam.

Escrito por Fátima Fernandes

Jornalista especializada em economia, negócios e varejo

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